A violência de gênero é tão recorrente, tão recorrente, que nunca é demais repetir que ela existe, até porque tem gente que não lembra. Para se ter uma idéia, ontem uma menina de 15 anos foi morta à pancadas pelo pai em São Paulo. Motivo? Estava namorando escondido. Mas o delegado já mostrou para quem vai a simpatia: "Foi uma infelicidade. O pai não queria matar a filha, mas dar um corretivo". Alguém chuta a cabeça de uma pessoa (*mulheres são pessoas, eu acho*) por "infelicidade"? Acho que, não. E não concordo com uma discussão que explodiu no Twitter associando esse tipo de coisa a São Paulo, por conta das últimas explosões de racismo e homofobia. Não, amiguinhos! Pode acontecer e acontece em todo o lugar, não somente em São Paulo, não somente no Brasil.
Este é um blog feminista, com o intuito de divulgar notícias sobre temas relacionados às mulheres. É um blog político e seu objetivo é claro, quando você começar a ler tenha em mente isso: somos pela igualdade (política) entre mulheres e homens, pelos direitos humanos das mulheres em todo o mundo, pela construção de um mundo melhor para todos e todas. É “uma voz”, porque é a “minha voz”; logo, aqui não serei portadora da verdade ou “a voz” dos feminismos.
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Muito bom saber dessa data, e façamos o que seja possível para que a cada ano, menor seja o número de mulheres que passam por situações de violência seja ela física ou moral!
ResponderExcluirPaz e amor a todos...
E preciso que todo dia seja Dia de Nao-Violencia a Mulher. Ser mulher e ser sujeito a violencia, ou a ameaca de violencia todos os dias. Nao ha onde se esconder.
ResponderExcluirADOREI SEU BLOG E O APOIO NO QUE PRECISAR!
ResponderExcluirPassei por quase tudo isto MAS SOUBE EVITAR.
http://pravocemulheratual.blogspot.com
MULHERES FORTES LONGE DE CHUPINS VIOLENTOS.
Forte abraço
Valentina
Acho incrivel como é naturalizado em nossa cultura que o pai pode tem direito de espancar a filha por qualquer motivo e que o marido tem direito de espancar a mulher, especialmente se for para defender sua honra. E que a mulher seja sempre vista como sujeito a ser tutelado por algum homem.
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